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Vazios Casulos
Acalme amor a dor desta saudade Amarga solidão que o peito invade Preciso tanto do demorado abraço Bálsamo que alivia a dor do cansaço Caminhemos na ruas da felicidade Antes que a vida furte a liberdade Que restem apenas os vazios casulos Angústia de provar o eterno escuro Minha alma perdida tristonha te busca Recusa-se se aceitar a partida brusca Prova lágrimas diárias da tua ausência Caminha solitária nas vias da demência Transcorrem assim dias sempre iguais Existência amargurada distante do cais Refém das noites emolduradas de pranto Frágil esperança de recobrar o encanto. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 23/09/2012
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