Fragmentos
Obscuro, caminha só,
Anseio de ternura, Carência de carinho... Afeto perdido no tempo, Amor perdido na dor... As pessoas imóveis. Indiferentes. Insatisfeitas. Infelizes. Intolerantes... Sem alegria, sucumbe. Anoitece. Escurece. Acaba... Do fim renasce o início, No círculo infinito da vida, O Sol reluz novamente, As lágrimas clareiam o olhar... Ressurge a vida, Reconstruída de fragmentos, Do nada, Brotando por entre as cinzas... Na reconstrução, Talvez nova paixão, Por um tempo ilimitado, Talvez eterno infinito! Até quando? Pouco importa. No instante inesperado, O brilho retorna ao olhar, Coração novamente a pulsar... Na busca desenfreada, na vida, De, talvez, um dia amar... Este caminho buscado, Com insistência, afinco, Não tem destino certo, Tão pouco retorno previsto, Não se conhece nem se sabe O rumo do infinito! ( Do Livro “Diagnóstico” )
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 13/12/2010
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