Sangria Desatada
Meu peito guarda uma sangria desatada. Faz-me triste, solitária e pequena. Indiferente jorra mais e mais sem pena. Por mais que eu peça para parar, Faz-se surda amplia o mar de lágrimas, Onde hoje navega desolado o coração. Ainda não inventaram algo para o tédio. Minha sangria deságua abundante sem remédio. (Ana Stoppa)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 30/01/2011
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