Ana Stoppa - Escritas, Versos & Reversos

Se não puder alcançar as estrelas agradeça a Deus por vê-las. (Ana Stoppa)

Textos

Casa Caiada de Branco
                              
              Quero entrar em uma casinha toda caiada de branco,

              Quando a minha alma assustada sentir o chegar do
              pranto.

              Nas casas caiadas de branco, bem sei  que mora,

              Gente simples, amiga  e hospitaleira.

               Estenderão-me os  braços, entenderão meus fracassos,

               Indicarão o  cantinho  a água fresca, para matar

               Minha sede.

               Nas casas caiadas de branco tem banquinhos de madeira,

               Uma mesa acolhedora e  cadeiras para sentar.

               O  cesto de pão fresquinho e o café feito na hora que
               vem   do fogão de lenha.

               As pessoas desta casa demonstram calor e harmonia.

               Mal chego puxam as cadeiras, vamos  todos conversar.

               Das casas caiadas de branco, nas tardes ao soar dos sinos
               Se ouve  a Ave Maria.

              As pessoas fervorosas entoam as rezas  em coro, para
              saudar a rainha.

              Assim que a noite chega  acedem os candeeiro.
              Saem  todos no terreiro, é hora de prosear.

               Uma viola  ponteada toda noite faz  a seresta.
               A  lua espreguiça sorrindo para banhar a festa.

               Minha alma fica  feliz na  casa caiada de branco,

               Onde encontrou guarida no meio de gente amiga.

               Admira o  momento sob um manto de estrelas.

               Meu coração acolhido  não  se recorda do pranto.
.              Encontrou a amizade,  amor  e  felicidade,

               No meio de gente simples solidária de verdade.

               Numa  casinha bucólica toda caiada de  branco.

                                                                           (Ana Stoppa)

Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/02/2011
Alterado em 09/02/2011
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