Gaivotas no Oceano
Lentamente a embarcação silenciosa deixa o cais Gaivotas em meio a chuva fina bailam sincronizadas. Tarde fria a pedir lareira acesa, aconchego, carinho. Lentamente a vida singra profundo oceano - teu ser. Pouco a pouco a terra transforma-se em miragem. Gaivotas sobrevoam em meio a imensidão do mar. Solitária busco tua imagem em meio ao desalento Tu não estás, lentamente sorvo o sumo da solidão Posso da varanda vislumbrar o vôo - solitária ave. Vida - gigantesca embarcação fadada ao desuso Lentamente desaparece a única gaivota branca. Hoje....amanhã e depois navegarei o azul oceano. O afeto transborda da alma para alcançar-te. Lentamente...profundamente...amor em delírio.... (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 16/03/2011
Alterado em 20/03/2011 |