Mar de Saudades
Oh! Mar denso, misterioso e soturno, Ouço o som de tuas repetida ondas Imponentes a cortar a escura noite. Mar dos poetas, de Netuno solitário. Mar revolto - dor tristeza, outrora calmo. Sinto o frescor de teu brisar insinuante, Ouço gritos ecoar... grilhões de ti brotam. Seduzes-me em silêncio para o abissal. Cadência da pobre jangada, nau magistral. Coração desencantado enxargado solidão. Dor na alma escura intenso mar de lágrimas, A banhar sem dó a face obscura, entediada. Mar... não quero tuas profundezas, Suplico apenas escute os meus lamentos. Embale meu ser em tuas ondas calmas. Devolva-me a paz distante da alma... Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 19/03/2011
Alterado em 20/03/2011 |