Silencia Minha Alma
Silencia minha alma, meu ser busca a paz, Nas madrugadas caladas feitas para sonhar. Silencia minha alma, com o cantar da cotovia, Ouça o doce som das águas que vem do mar. Silencia minha alma, sinta o perfume da vida, Terra para ser arada, carece ser cultivada. Silencia minha alma, no tom das paredes mudas, Espere do inesperado, o momento de navegar. Doce canto do sabiá, o gado a mugir no pasto, O ruído das folhas secas, a água da boa mina. O cheiro de café fresco, o aroma dos cajueiros, Silencia minha alma, existirão muitos janeiros. Silencia minha alma, beba do manso outono, Acalme-se na temperança, reviva o ser criança. O fosco dos desatinos não furtam-lhe o destino. Silencia minha alma, mergulhe na esperança.... ( Ana Stoppa). Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 28/03/2011
Alterado em 20/04/2011 |