Amor, Mágico Amor.
Poeira rústica sobras cinzas desbotadas Vivência outrora trôpega, descompassada Quadro amorfo incisivo circundando a dor Caminhos sinuosos impostos frio desamor Viagem sem volta no túnel amargo do tempo Sobrevivência compulsória, tristonho lamento Subtração noturna desmistificadora estrelar Madrugada retardatária dita o tédio na alma Bucólico cantar solitário da pensativa cotovia Alça o infinito dos sonhos, desperta a nostalgia Manhã despontada nos frios tons cinza foscos Recebida indiferente pelo gelado café insosso Sorrateira pinta o cenário, despojada primavera Trepadeiras, jasmins e dálias desprezam quimera Aroma cítrico das limas da pérsia mesclam o dia Mágico amor outonal transborda taças de alegria (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 21/04/2011
Alterado em 25/04/2011 |