Infinitas Águas
Jangada perdida em meio a imensidão mar Navegar obscuro nos sonhos e desenganos Amores náufragos disformes natimortos Dores da alma peregrina em desconforto. Infinitas águas misteriosas lar de Netuno Cadenciam aprisionadas traiçoeiras ondas Onde as fragatas apaixonadas sucumbem Seduzidas pelos mistérios do mar calado Selado destino da embarcação à deriva Distante cansado porto onde se perdeu Sem dizer uma palavra para a triste alma Que vagueia a solidão ausência da calma Quisera dar-te um novo e sereno porto Para que despertasse do sono teu futuro Onde as incertezas não a amedrontariam Navegarias em mares azuis e cristalinos. Quimera são as ondas que te amedrontam Anseios e desejos sepultados na saudade De um tempo que o mar seduzia a paixão Porto a ser reconquistado o frágil coração. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 29/04/2011
Alterado em 29/04/2011 |