Existência Desconexa
Longas noites trilhadas pela sofrida alma Incômodas, diante das solitárias paredes Pensamentos confusos mesclados de dor Viagens imaginárias aplacando o dissabor Longa noite desperdiçada no gélido leito A espreitar todos os fantasmas da ilusão Qual náufrago, alma aninha-se nos versos Tristes tentativas para aquecer o coração Solidão sentimento destruidor da esperaça Dores mascaradas agitado e frio cotidiano Na face risos plastificados escondem tédio Insanidade, desejos nas lágrimas sufocados Existência à deriva no mar das melancolias Cansaço, expectativa de inexistente alegria Perguntas sem respostas povoam a razão Vivência amarga acentuada pela desilusão Tímidos raios solares indicam amanhecer Pássaros indiferentes a entoar sinfonias Nas imóveis árvores, tristes desenganos Existência desconexa a sufocar os planos (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 02/05/2011
Alterado em 02/05/2011 |