Ciranda da Liberdade
13 de Maio de 1888 - Assinatura da Lei Áurea. Abolição da Escravidão no Brasil Aberta para todos os recantistas. Prazo 30.05.2011 Vidas Usurpadas Vidas usurpadas em nome do pretenso progresso Retrocesso de lutas inglórias maculadas na história. Vidas roubadas sem piedade no seio da Mãe África, Degradadas na dura ganância da malévola escravidão Irmãos amontoados privados da liberdade subjugados Singrando o mar dos horrores, lamentos, mortes, fome, Semelhantes escravizados bradavam - desespero. Forçados a lavrar com o sangue as riquezas da terra Ecoam nas matas fechadas doloroso som das chibatas Atrocidade a macular os anais da história, luta inglória Clamavam sedentos de justiça tristes filhos da África Desigualdade covarde imposta no maldição do açoite Quase quatro séculos, dores, mortes e sofrimento Homens escravizados , capatazes indiferentes à dor Pelas mãos de Isabel, Lei Áurea fim de todo opressor Abolida a repudiante escravidão do seio desta Nação. (Ana Stoppa) Ana Stoppa cirandando com: 11/05/2011 08:23 - ARLETE DE GASPAR MÊS DE MAIO É ABENÇOADO MÊS DAS MÃES, MÊS DE MARIA ISABEL UMA BOA MÃE DEUS-NOS MAIS QUE ALFORRIA A LIBERTADE SONHADA ENFIM CHEGOU PARA TODOS NÃO IMPORTAVA A IDADE O QUE IMPORTAVA ERA O POVO. CHEGA DE SOFRIMENTO CHEGA DE TANTOS AIS VAMOS VIVER TODOS JUNTOS SOMOS FILHOS DE UM MESMO PAI. (Arlete de Gaspar) 11/05/2011 08:59 - Felipe F Falcão 13 de maio de 1888, data histórica Muito tempo se passou, Desde que a Lei Áurea, em vigor entrou Pelas mãos da princesa Isabel... Para muitos se pôs fim à dor sofrida... Ah senhora ganância, Quantas vidas foram roubadas em teu nome Quantos lares foram desfeitas Quantos reinos dizimados Em prol da liberdade do escravismo Muitas lutas foram travadas Em busca da tão sonhada liberdade Do julgo que oprimia muitos indefesos... Mas este almejo, só foi alcançado Pelas mãos de um nobre ser princesa: Isabel Cristina Leopoldina Augusta, Em 13 de maio de 1888... Pondo fim ao sofrer. (Felipe Falcão) 11/05/2011 10:34 - Jacó Filho O PREÇO DA LIBERDADE Conhecer e respeitar os valores que a define. Ser auto-suficiente em prover o seu sustento. Bancar escolhas de trabalho e entretenimento. Obedecer à lei local de acordo com o regime. A liberdade de quem troca o voto por comida, Tem aspectos forçados, típicos numa ditadura; Mantendo no poder quem lhe paga a rapadura, E usa a democracia numa fachada corrompida. A consciência não vale, se a maioria se vende. Manipulando essa massa o poder se perpetua, Em mãos que aumentam impostos e falcatruas. Manobra que leva o pobre ao ato inconsciente, Fazendo da liberdade, um quilo de carne crua. Junto com a vida dele, estraga a minha e a sua. (Jacó Filho) Excelente seu tema, amei... Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...(JF) 11/05/2011 11:51 - Jamaveira Navio Negreiro Singram mares, porões encharcados, negros enjaulados, suas terras pra trás, família nunca mais! Quanta maldade, Nobreza e Igreja envolvidas, riquezas é o motivo, que se danem os princípios, nação negra até hoje ecoam seus gritos. Que um dia seja todos livres! (Jamaveira) 11/05/2011 15:34 - Miguel Jacó MALDITA ESCRAVATURA A desculpa o homem sempre tem, O difícil é rechaçar sua lisura, E assim convivemos vários séculos, Cultivando a maldita escravatura, Com pretextos dos mais horripilantes, Os senhores negociavam seus criados, A vida de um elemento destes, Muitas vezes não valia um bocado, O contexto para ser valorizado, Era ser forte potente e bem mandado, Felizmente este nau chegou ao fim, E aos poucos todos tão sendo libertados, Porque só a carta de alforria, Não lhes deram nem uma vida confortável, Sentiram-se jogados a própria sorte, A princípio pior que ser escravizados, Mas hoje em dia muitos já foram socializados, Que Deus possa perdoar estes senhores, Que cometeram tamanhas barbaridades, E aos negros, desejo-lhes felicidades. (Miguel Jacó) Boa tarde Ana parabéns pelo seu inquestionável texto, e pela disposição em organizar esta excelente homenagem a estes seres humanos que foram injustamente diferenciados em seus direitos por muito tempo aqui no Brasil.(MJ) Poeta Gildo Oliveira - via e-mail ** Doutor Negro João** Negro João ,filho de escravos Do Sinhô Manuel de Castro Na manhã o sol mal surgia Pro trabalho João saia Trabalhava duro Negro João Prá enriquecer seu patrão E quando o trabalho findava A outros,na favela se juntava. O moleque de nome Fausto Filho do Sinhô Zéca de Castro Vivia peraltagens fazendo E com Negro João mexendo. Certo dia Negro João Encontra o menino levado Na beira da ribanceira Em um galho dependurado Negro João arriscou a vida E a do moleque salvou O Sinhô como recompensa A Negro João libertou O negro não sendo mais escravo Na casa do Sinhô foi morar Mas todas as noites saia Prá ir na sensala cantar Enquanto Negro João cantava Junto a seus irmão de cor Transmitia a todos eles Sua bondade e seu amor Negro João foi logo estudar A pedido do seu sinhô Ele conseguiu se formar Negro João virou ...Doutor! Foi difici, mas conseguiu Colocar o canudo na mão E na sensala inteira se ouviu Muitas hurras à Negro João. Vaidoso não ficou ,não! Feliz viveu sempre assim Grande amigo do patrão Morou com ele...até o fim! E na lapide foi escrita Uma frase muito bonita "Aqui jaz Doutor Negro João Que nunca foi escravo não" (Gildo Oliveira) 11/05/2011 23:57 - Christiano Nunes Agora livres como pássaro Podemos voar longe em busca do sustento Mas mesmo assim ainda há Aqueles que nos negam o alimento. Bendita seja a princesa Que pelo menos teve boa intenção Mesmo sabendo da história Fez por muita pressão. Adeus escravatura pra nunca mais O tempo da chibata passou E viva nossa amada Isabel Que em parte nos libertou. 12/05/2011 00:33 - Cristhina Rangel Chibata Chibata que sangra a alma Mancha e marca na história Covarde página Escrita pela escória Desumanidade... Marcada para não se esquecer! Descendente deste choro É o meu grito! Igualdade entre os homens No viver e no morrer! Pele mestiça de crenças De infinitas dores escritas Com tintas de sangue Que grande nome esquecido... Mestre Zumbi! Dor trás das cicatrizes da pele Em imunda senzala Que guarda que fere E que não se deixa esquecer... Sofrer que atravessa o tempo A chibata corta o vento E ecoa e eu volto a sofrer Pelos meus irmãos negros Pelas mães que derramaram seu leite No chão que foi cama Castigo severo Sem seu filho para beber Deixando trancada a tristeza no peito Como escravos guerreiros Hão de ser os filhos. Do meu ventre mestiço! (Cristhina Rangel) Uma homenagem a Minha trisavó, Dona Maria Celeste e a todos os descendentes desse povo.(CR) Poeta Geraldinho do Engenho - Via E-mail. LIBERTAÇÃO
Com paciência e humildade Chegou o grande momento Treze de maio dia da liberdade
Injustiçados sem nenhum direito Triste destino agora Vivendo o intenso preconceito Cicatriz de nossa história
Mãe preta e pai João Atirados à própria sorte Libertos da escravidão Vagando do sul ao norte Sem rumo nem direção
Mereciam dos seus senhores Altíssimo dote financeiro Receberam desprezo e ingratidão Tornaram-se nômades caminheiros Desprezados vagando pelo sertão (Geraldinho do Engenho) 12/05/2011 12:12 - IGNEZ FREITAS Viva a liberdade O nosso maior bem, É viver em liberdade, Por isso eu respeito sempre, A liberdade de outrem, O que não quero pra mim, Não desejo à ninguém... (Ignez de Freitas) E viva os escravos que foram libertos, mas ainda existe muita escravidão no mundo... Parabéns querida Ana, é sempre uma honra participar das suas Cirandas, bjus.(IF) 12/05/2011 12:27 - Nelson Rodrigues de Barros "A dor caminhava em silêncio Os gritos ecoavam em desespero ao coração. Mas o tempo mestre se fez divino E as correntes se quebraram ante a luz da libertação.” (Nelson Rodrigues de Barros)" Parabéns querida por tão brilhante ciranda. Beijos e obrigado pela nobre visita. 12/05/2011 12:29 - Nativa Oh, triste escravidão! Manchou meu país com o sangue dos irmãos, Povo negro de bom coração, Feriram lhes a alma pela barbárie e humilhação. Quisera eu apagar da minha memória, Essa vergonha que está sob o meu país, História mais dolorosa de maus tratos, Triste o dia em que ouvi. (Nativa) Beijos poetisa! Poetisa Rosa Serena - Recebido Via E-mail O CANTO DOS ESCRAVOS Nas caravelas vieram Trazidos contra a vontade Nobres almas feridas Pela eterna maldade Foram vilipendiados Em seus direitos divinos Roubaram-lhes não só a vida Transtornaram-lhes os destinos Foram marcadas as peles Subjugados no mundo Torturados e massacrados No poço, foram ao fundo! Tratados injustamente Como se gente não fossem Deixaram, porém a semente Nos homens da era demente! Um canto livre é ouvido Da voz de uma princesa Que fez a justiça por eles Escravos que serviam a mesa O canto de liberdade Dos frutos que deles nascessem A lei Áurea é promulgada Para que nunca mais sofressem! Um canto ainda é ouvido Nos tempos atuais Porque os escravos sofreram Tormentos tão desiguais? Por causa da horrível usura Do homem daquela época Que se achava nobre E era o nobre déspota Em cada suor desta terra Chamada de nosso Brasil Existe o sangue bendito Que o filho da terra pariu Um canto de liberdade Do suor deste povo irmão Que veio trazido no laço Vivia sem compaixão! É cantado aos quatro cantos De norte a sul do país Desta história tão sofrida Desta gente tão infeliz! São marcas deixadas num tempo Onde não se respeitava Nem o homem nem sua terra Nem sua casta sagrada Um canto, até um lamento Da dor que eles sofreram Vergonhas da nossa história Que os tempos nunca perderam! Hoje canto este choro Das vozes deste passado De vergonha e só tristeza Deste povo aqui deixado! Cada sangue destes filhos Na mistura que foi feita É a nobre igualdade É a mistura direita Do sangue que é o mesmo sangue Que corre em nossas veias O sangue sofrido de homens Que sofreram em nossas teias! (Rosa Serena) Poeta Luizz Quanta dor, quanto choro, quanto medo, país desconhecido. Quantos filhos separados, quantas mães desesperadas filhos vendidos como se vende o gado. Trabalho do raiar do sol ao anoitecer todos os dias, sem reclamar, para castigos não levar. Depois feito porcos dormiam no chão de pedras da senzala, em esteiras que eles mesmos faziam Cultuar seus deuses não podiam,pois o senhor com seus caprichos, dizia que era feitiço e com isso viviam na triste solidão dos dias turvos e grande tristeza no peito... Liberdade?...Não sei!!!. (Luizz) De tanta luz de um novo dia romperam-se os grilhões que corrompiam a dignidade humana. Venceu a homilia de gente igual a toda a gente irmãos, irmãs, parentes em Deus que mostra Seu Rosto no mesmo rosto cor da noite no mesmo rosto cor do dia. Um só universo coração em liberdade o que mais valeu foi na própria alma a alforria. (Lúcia Constantino) Beijos, Ana, obrigada pelo convite, amei. 13/05/2011 12:03 - Gilson Faustino Maia VIDA NOS QUILOMBOS É difícil entender a escravidão, conhecer os mistérios do passado. Nosso mundo é, de fato, complicado, parece que ninguém tem coração. O pequeno ao crescer, fica empolgado e pisa no menor que está no chão. Bebe o seu sangue, como todo o pão... Esse tipo até hoje é encontrado. Mas nos quilombos, não posso entender que alguém faça do irmão um seu escravo. Alguém que conhecia o que é sofrer, cause ao seu semelhante um tal agravo: trazê-lo, da fazenda, a conhecer outra vida de escravo, sem conchavo. (Gilson Faustino Maia) 13/05/2011 13:44 - CRISTAL A POETISA Trabalho escravo no Brasil Trabalho escravo no Brasil, Existe em qualquer canto ... Afetam homens, jovens, crianças e também o mulheril ... Levantam cedo cortam cana, quebram pedra e carregam fardos sem o maior medo ... Comem comida fria as vezes pão e água e mesmo assim seguem seu dia ... Cansados de tanto labutar voltam quebrados corpos esmagados para o outro dia recomeçar ... (Cristal a Poetisa) 13/05/2011 20:04 - Mada Cosenza Houve enfim a libertação, Os negros foram chamados de gente Como se antes dela acontecer Eles também não tinham um coração Que castigo mais pungente A esses pobres coitados, que emoção... Quando viviam como animais irracionais Como se os seus poderosos senhores Fossem tão racionais. (Mada Cosenza) Parabéns! Querida Ana, me desculpe, mas não deu pra vir antes. Obrigada querida, pelo convite. Bjss com carinho, sempre!(MC) 05/2011 23:56 - Sonia Barbosa Baptista "ABOLIDA ESCRAVIDÃO" Vou cantar uma canção Com um tom bem agressivo Mas com timbre de emoção Pra o momento decisivo, Pois que vou homenagear Aos escravos num cantar, Todos co'a carta na mão A tão sonhada alforria Chegou num treze de maio Para os negros a alegria Não precisou nem de ensaio, Bateram em retirada Pra viver sem chibatada, Pois há muito isso queria Começaram a seguir Um longo caminho novo Sem ninguém pra os perseguir Seguiam tranquilos num todo, O Quilombo tão sonhado Quando no tronco açoitado, Vibrou co'alegria um povo Os negros foram descalços A procura do destino Sem ter mais ninguém no encalço E sem nenhum desatino, Para a triste escravidão Liberdade, abolição, A vida com mais sentido. (Sonia Barbosa Baptista) Parabéns amiga Ana, por mais uma beleza de Ciranda e, dessa vez homenageando os escravos! Feliz em participar dessa linda página! Obrigada pelo carinho! Bjookaaa!(SBB) Recebido Via E mail Poetisa Kunti O som da liberdade ecoou O som da liberdade ecoou pelo ar, foi ela quem mudou, tanta injustiça e agonia. Uma nova época agora vai reinar, sob uma nova sintonia. Isabel, a princesa dos escravos, assinou a Lei Àurea abençoada, o horror contra os irmãos negros acabou, todas as algemas foram quebradas. O som da liberdade ecoou pelo ar, mostrando que somos todos iguais, negros, brancos, índios, orientais. Que esse som possa sempre ecoar, em favor dos que são discriminados, independente da classe ou condição social, todos devem ser respeitados. Ainda há muito que fazer, desde outrora até hoje, o que jamais pode acontecer, é permitir qualquer forma de distinção! Aprendamos com o passado, seus erros e tormentos, o som da liberdade, para sempre irá ecoar, como um não a todo, e qualquer tipo de sofrimento! (Kunti) Obrigada poetisa pela oportunidade e carinho. abraços de Kunti Recebido via mail - Poetisa Ana Fátima "A vontade de Deus nunca ira leva-lo,onde a graça de Deus não ira protege-lo" Nosso povo era escravo trabalhava sem parar Todos os dias bem cedinho antes do sol raia Saiam de suas senzalas para lavoura cuidar Andavam de pés descalços e não podiam reclamar, Um dia um anjo Deus mandou para ajudar A nossa princesa ISABEL veio para libertar Nossos irmãos de pele escura, que eram Açoitados pelos feitores, com ordem do patrão. A tão sonhada liberdade veio para ajudar Aqueles que muito sofriam sem poder reclamar A liberdade veio, eles puderam voar, na suas lembranças ficaram para sempre. O calabouço, a chibata, o tronco, as senzalas trancadas. As correntes a humilhação, Só por serem de pele escura Foram confundidos como animais são seres humanos Que sente as mesmas dores, as mesmas tristezas, que Qualquer um de pele branca. Trabalhando sem parar, nossos irmãos Não podia parar, Os patrões davam ordens para os feitores Executa... (Ana Fátima) Poeta Zastra LIBERDADE Liberdade tão esperada a marcar, Dia a dia de dor na carne e na alma, Trabalho duro injusto,descomunal, Para um escravo negro executar. Triste período da História Enegrecida, Com insistência covarde do trabalho escravo, Mães, filhos, doentes, adultos e velhos, Esperando incessante liberdade merecida. A alforria para todos aconteceu, Então menores apareceram abandonados, Velhos sem rumo perambulando promoveu... A real escravidão perdura sem saudade, Na fome, desemprego, discriminação... No horizonte vamos Ver a Liberdade. (Zastra) NADA MAIS TRISTE 02. Arlete de GasparQUE UM DEDO EM RISTE. APONTANDO A PRISÃO SEJA ELA EM CORRENTES GRADES , PERSEGUIÇÕES E ANULAÇÕES SEJA ELA EM TORMENTAS, DESDÉM, REPROVAÇÕES SÃO TANTAS AS PRISÕES A NOS FAZEREM ESCRAVOS MODERNOS SÃO TANTOS OS SERMÕES PARA NOS SENTIRMOS INCORRETOS TUDO O QUE QUEREMOS É APENAS A LIBERDADE PARA OS NOSSOS VERSOS.! (Maurício de Azevedo) MINHA CARA AMIGA, UM OTIMO MOTIVO PARA UMA CIRANDA. UM PRAZER VISITÁ-LA SEMPRE. ABRAÇOS. FICA COM DEUS (MA) Poeta Fernando A Freire - recebido via e-mail ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA Abolição da escravatura no Brasil. 15/05/2011 13:43 - Djalma CMF Momentos deprimentes dessas vidas inconstantes Buscavam viver em paz em suas tribos africanas Lutas de tribos armadas e mais inimigos distantes Presos eram vendidos e transportados em caravelas. Todos os humilhavam pela cor de suas peles Não os chamavam de seres humanos e sim selvagens A igreja dizia que eles não tinham almas Para corroborrar com as maldades colonizadoras. Num continente distante e com várias etnias Precisavam juntos viverem em paz Inimigos mortais juntos com seus príncipes Humilhados pelos europeus nos canaviais. A razão da escravidão era o progresso opressor Em busca de novas terras colonizavam e escravizam Seus limites europeus já estavam todos ocupados O jeito era atacar índios e negros onde chegavam. No mundo em qualquer tempo sempre houve escravidão Os senhores queriam trabalhar a terra sem esforço Seja no oriente, Africa, Europa ou em nossa nação O mais forte sem oprimiu aqueles que chamamos de povo. Essa data nunca poderá por nós ser esquecida Assim como a páscoa pelos judeus é sempre lembrada A amargura de um povo trabalhador e sofrido Que hoje missigenado faz de todos nós ex. escravo. (Djalma CMF) 15/05/2011 14:20 - Araucária Quantos precisaram morrer para que a liberdade chegasse Óh meu amado Deus, quantas adversidades fizeram aos seus filhos amados, Batiam, espancavam, matavam com requinte de crueldade Os escravos nada diziam simplesmente cumpriam ordens Eles eram explorados em seus corpos e em suas almas viventes, como podem explorarem e matarem esta gente... Mas a alforria fui concedida, e este povo pode dar o mínimo de dignidade à sua gente, e quem sabe esquecerem tudo o que seus "amos" lhe causaram um dia...Abraços poetisa ANA, bjs.( Araucária) Poeta Aleixenko - Recebido via e-mail. LIBERDADE
L onge vai o tempo da escravidão I mperfeita, mas hoje há independência B rasil da escravidão (pátria e povo)... escunjuro! E m tempos idos estes grilhões nos tolhiam R enasceu entre nós a fraternidade D onde vamos há grandeza de caráter A mor ao próximo: assim promulgamos D rapejamos nossa bandeira: liberdade! E nlevamos nossos ideais de libertos Abraços fraternais. 16/05/2011 21:41 - marcelo da veiga Paz (Marcelo da Veiga)essa noite até a lua foi dormir no morro. André Fernandes e Pedra Mateus recebido via e mail Liberdade - 13 de maio A minha culpa Retorcida no tronco Em sua desculpa No louro do bronco
Atordoados por cores Partidos de mares Assolados em dores Deixados aos pares
No batuque o pensar Deu ao vassalo verdadeiro No gingado e no paladar Pisando ele o fazendeiro
De medo quebradas Pulseiras jamais Não se prende forjadas Almas nem ideais. (André e Pedra) 17/05/2011 09:15 - Águeda Mendes da Silva Como posso ficar fora dessa interação? Treze de Maio Falar da escravidão é falar da vergonha mesmo que alguém suponha não ser... Se o Brasil teve a idéia em usar os fortes braços por que não usou os laços benditos do amor... Veio o fim da crueldade: A caneta de Isabel Deixou sobre o papel as linhas da liberdade! (Águeda Mendes da Silva) 19/05/2011 14:39 - Gisis Um soluçar de dor Ana Stoppa cirandando com:Um verdadeiro amargor Sofrido por nossos irmãos Antes da libertação. Navios que vinham cheios Trazendo dores no peito Quilombos,a reação Pra se livrar da aflição. Data pra recordar E para sempre lamentar Folha triste da história Guardada na nossa memória. (Gisis) Poetisa Maria Letra - Recebido Via e mail ESCRAVATURA Desde primórdios da vida que há gente a usar os outros como sua propriedade. Quanta pessoa agredida no mais fundo do seu ser! Quanta brutalidade! Para fazer as pirâmides, - de difícil construção – o Egito recorreu, pela primeira vez, então, ao uso da escravatura, e foi assim que nasceu essa mão-de-obra forçada. Tentativas de evasão havia, de lés-a-lés. Os Hebreus, subjugados, Fugiram durante “O Exodo”, Ajudados por Moisés. Mil sete e sessenta e um, data em que um grande estadista acabou, em Portugal, com essa vergonha infame. Sebastião se chamava, nobre Marquês de Pombal. No entanto, o meu país, estendia-se por colónias …, e aí …, tudo na mesma, por mais cento e oito anos! Até que acabou de vez. Contudo, tal como a lesma, sorrateirinha e rasteira, deixou rasto em muito lado, e, duma forma moderna, instalou-se forte e feia em muitos campos de acção, por culpa de quem governa. Na mulher, na Esposa e Mãe, em Filhas e mais Irmãs. Na exploração sexual … Até no tráfico de órgãos! Vejam só que vil loucura! Mas o mal maior que temos, É o uso da Criança. A UNICEF se esforça para acabar com o abuso, mas a ganância é tão grande, neste mundo tão cruel, neste mundo tão confuso, que nem os direitos valem. E, num modo camuflado, que a muitos pode escapar, a escravatura permanece, com revoltantes manobras, dos que querem escravizar. Maria Letra 03. Felipe F Falcão 04. Jacó Filho 05. Jamaveira 06. Miguel Jacó 07. Gildo Oliveira 08. Christiano Nunes 09. Cristhina Rangel 10. Geraldinho do Engenho 11. Ignez de Freitas 12. Belson Rodrigues Barros 13. Nativa 14. Rosa Serena 15. Luizz 16. Lúcia Constantino 17. Gilson Faustino Maia 18. Mada Cosenza 19. Cristal a Poetisa 20. Sonia Barbosa Baptista 21. Kunti 22. Ana Fátima 23. Zastra 24. Maurício de Azevedo 25. Fernando A. Freire 26. Djalma CMF 27. Araucária 28. Aleixenko 29. Marcelo da Veiga 30. André e Pedra 31. Águeda Mendes da Silva 32. Gisis 33. Maria Letra Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 11/05/2011
Alterado em 23/05/2011 |