Almas Solitárias
Na vala da solidão imposto sepultar o coração, Escuridão amargurada alma só enclausurada. Esquinas do abandono onde se perde a ternura. Mar revolto transborda as lágrimas da solidão. Desaparecer do abraço imp~oe no peito cansaço. A cama sempre arrumada, todas velas apagadas, Cálices frios de absinto sorvem a triste agonia, Beijos perdidos no tempo emolduram a nostalgia. Silêncio atemorizador sopra frestas das janelas, Poemas inacabados emolduram as solitárias telas . Vida fadada à nada prisioneira tristonha se revela , No apagar das estrelas vivencia a dor das mazelas. Um aceno no horizonte, miragem etérea da vida, Suplica a primavera, aplaca da alma triste agonia. Rastejam assim esperanças no lamaçal da tristeza, Em busca do porto seguro que sorva toda a frieza. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 18/05/2011
Alterado em 18/05/2011 |