Leito de Jasmins Subjugastes o amor priorizando frágil matéria No esgoto do abandono sepultastes o carinho Sonhavas algo inexistente ficastes demente Olvidastes ser o amor carnal mera passagem Teus armários revirados mil sonhos acabados A mão que cedente afeto acenou o triste adeus A casa impregnada com teu aroma e presença Santuário inacabado para prantear descrenças Relógios algozes das vidas tristes e abandonadas Contadores do tempo estagnados nas lembranças Inundam o silêncio com cansados sons repetitivos Melodia ácida emoldura gélido cortejo do martírio Sedutora noite calada no açoite, impossibilidades Chovem estrelas reluzentes banhadas na melancolia Despertam relva afetiva chamuscada de falsidades Vertedora incansável dos insensatos frios insetos Vidraças embaçadas envolvem teu tristonho vulto Que hoje nada mais representa ante a indiferença De jasmins coberto o leito refloresce perfumado Desperto o coração, ímpar alegria de ser amado. (Ana Stoppa) Agradeço ao querido Poeta Christiano Nunes pela interação : 21/05/2011 09:22 - Christiano Nunes Ah, querida, como estou arrependido De fazer-te sofrer tanto assim Dá-me só mais uma chance Descobri que tu és tudo para mim. Ajoelho-me nos teus pés, agora Pedindo clemência e teu perdão Reconheço que agi sem pensar Mas magoei teu coração... (Christiano Nunes) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 21/05/2011
Alterado em 22/05/2011 |