Náufrago Coração
Em demorado pranto Despertas no cotidiano Abandono do viver Ácido sabor dos desenganos Pranteias o leito vazio As solitárias manhãs Soturno silêncio da madrugada Náufrago coração Esquecido no porto da solidão Vislumbras embassadas miragens Carinhos diluídos Imenso mar de dor Alma ancorada no desamor Gritas por carinho Cansado estás de bater sozinho Pedes tão pouco do viver Sentes a vida fenecer Náufrago coração Esperas um dia renascer No afeto jamais provado No calor do leito compartilhado No silêncio do beijo demorado Náufrago coração pelo amor Abandonado. (Ana Stoppa)
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 24/05/2011
|