Agonia Intensos carinhos, amor em demasia Povoam sonhos calcados na nostalgia Fantasia etérea, aérea instiga a agonia Dispersão de pensamentos, melancolia Arranhadas ranhuras, feridas na alma Cicatrizes incuráveis pedem anestesia Caixas de surpresas presas ao passado Rastros pegajosos do amor inacabado Sussurros, vultos ecoam na madrugada Caem estandartes, coloridas alegorias Ressuscita impiedoso o ácido passado Insiste desnudar amores despedaçados Esvoaçam silenciosos véus das cortinas Abrem-se lentamente para o Sol matinal Que radiante aplaca com sua luz a dor Em tantos corações despidos de amor. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 28/05/2011
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