Saudade Que Mata a Gente
Suaves cortinas do tempo esvoaçam na memória Descortinam filmes antigos registros da história Abraços doces aromas rebordados de felicidade Passado irretornável no triste jardim da saudade
Casa cheia mesas fartas onde hoje se farta a dor Amor de vidro quebrado restam cacos do desamor Saudade que mata a gente, viver outrora pungente Sensação de perda e luto, no vazio de muita gente
Rumores passos e cantos cantam a triste solidão Sorrisos, lágrimas, euforia, compassos do coração As visitas repentinas o compartilhar da felicidade Lembranças aquareladas desenhadas na saudade
Flores murchas da tristeza enfeitam o vaso na mesa Saudade que mata a gente transformada em frieza Perda dos entes queridos abraços perdidos no tempo Saudade que mata a gente, tristonho viver ao relento
(Ana Stoppa) Uma saudade que vem, que nunca se vai que no coração fica assente e este, lentamente, se esvai..AFM. Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 16/06/2011
Alterado em 20/06/2011 |