Sonhos de Menina
Onde será que anda A menina toda prosa Encantada com a vida Que a via cor-de-rosa? Onde será que anda A pequena bailarina Que toda feliz dançava As melodias da vida? Onde será que anda A mocinha sonhadora Que pensava ser feliz Mais o destino não quis? Onde será que anda A jovem vestida de branco Será que vive em pranto, Pela perda do encanto? Onde será que anda A mulher na plenitude Afogada nos estudos Assistindo filme mudo? Onde será que anda A mulher determinada Que acreditava no amor Mais provou só dissabor Onde será que anda A mulher independente Tida como inteligente Que vive solitariamente? Onde será que andam Os sonhos daquela menina Que vibrava de felicidade De amar até a eternidade? Foram para o oceano Nos barquinhos de papel Que quando pequena os fazia Pensando que o amor existia. Veio um forte vendaval Naufragou a embarcação Os sonhos daquela menina Derramaram-se na solidão. (Ana Stoppa, 28.06.2011) Obrigada Poetisa Fernanda Xerez pela doce interação. 28/06/2011 13:37 - Fernanda Xerez Aquela menina Com jeito de bailarina Eu vi ali, na esquina Soprando purpurina Sonhando sonhos de menina . (Fernanda Xerez) Agradeço a interação da querida poetisa Margareth D S Leite Olá Ana, QUE POEMA MAIS LIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINDO DE viver!!!!!!!! Essa menina cresceu seus sonhos se desvaneceu Ela se fortaleceu... Na vida ela venceu sabe o que aconteceu? VIVEU, SE DEU, E DEPOIS FELIZ MORREU! BJS, E PARABÉNS QUERIDA POETA, obrigada. Querida Poetisa Adria, muito obrigada pela interação. 28/06/2011 16:53 - Adria T C Comparini Mas...havia uma tábua Para salvar a menina E levou-a até as margens De sua essência feminina... Ela ali se recuperou Com muita força se encontrou E novamente em menina Ela se transformou!( Adria TC Scomparini) Ana, achei lindo seu poema, então fiz uma pequena interação...beijos! Adria. Agradeço ao Mestre de Recife, o querido Poeta Fernando A Freire pela interação. 28/06/2011 22:48 - Fernando A Freire Aquela menina está aqui entre nós, colhendo as flores que há tempo plantou, trilhando veredas íngremes sob o sol que morenou um tanto dos seus encantos. O mesmo sol que alumia ainda os seus caminhos e até resseca alguns espinhos que muito lhe machucaram e lhe deixaram na carne alguma cicatriz. Aquela menina, hoje mulher, se relembra num poema só pra matar saudades, só por relembrar, mas sabe, no íntimo, o quanto de amor lhe devotam os que usufruem de sua amizade. Os grandes amigos dessa grande mulher jamais se cansarão de bater palmas para as belas coisas provindas de sua alma. (Fernando A. Freire) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 28/06/2011
Alterado em 30/06/2011 |