Almas Separadas
Em algum lugar repousas no vazio Abraças a desilusão que te persegue Sentes no leito a amarga e fria solidão Em algum lugar tuas noites são tristes Tua alma prova a tortura da saudade Do amor que sem pensar descartastes Em algum lugar abraças o travesseiro Expectador e confidente de teu pranto Espectro dos teus muitos desencantos Em algum lugar nos braços de outro amor Buscas repetidas vezes a felicidade Inútil tentar quando a alma perde a identidade De algum lugar pode-se apenas assistir a cena Absolutamente nada por fazer Quanto a alma abandonada refeita da dor Determinada espera o florescer do novo amor. (Ana Stoppa, 03.07.11) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 03/07/2011
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