Sinfonia do Amor
Quero no abraço morno da manhã Despertar esperançosa para o novo dia Apagar urgente a tristeza e a agonia Que sem dó neutralizam na alma a alegria Caminhar por entre a floreiras dos jardins Sentir o perfume que emana os pés de alecrim Tocar suavemente a cintilante relva orvalhada Para esquecer o quão triste é as madrugadas Ouvir a pungente cantoria que vem dos arvoredos Dos passarinhos revoando em suave harmonia Sentir que a vida é paixão, intensa sinfonia Fechar de vez todas as portas para a nostalgia Saciar a sede na fonte do mais puro amor Emergir entregue no ribeirão da ternura Sentir os beijos que vem dos pingos d’água Deixar escorrer do peito todas as mágoas (Ana Stoppa, 05.07.11) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 05/07/2011
Alterado em 05/07/2011 |