Solidão
Em meio ao refratário silêncio das noites Pingos da chuva fina tocam frágeis vidraças Sons plangentes, canções invadem as almas Rotineiros quadros pintados em tons cinza Estáticos cenários emolduram leitos vazios Frascos de perfume aromatizam as velas Que em silêncio velam as frias madrugadas Aterradora solidão aporta soma-se ao tédio Cessa a chuva, apaga-se a chama da única vela Derretem-se os desenhos dos insanos sonhos Versos, poemas, poetas, poesias, dor, agonia Abraços vazios, afagos, profunda melancolia Lentas noites mal dormidas moradia dos versos Como que as almas em vão gritassem ao universo Aniquiladas adormecem a espera do amanhecer Fantasias de felicidade desfilam no árduo viver (Ana Stoppa, 05.07.11) http://www.youtube.com/watch?v=wlDWXv-cIh8&NR=1 Querida Poetisa Vana Fraga, muitíssimo obrigada pela amável interação. 05/07/2011 12:54 - Vana Fraga E Eu, Brado Ao Vento: Busque O Alvorecer!!! Porque Não Viverei Em Meio Ao Tormento, Preciso De Mais Um Dia Ver Amanhecer, Preciso Jogar Nas Águas Do Esquecimento, Este Meu Pesar, Meu Penar, Meu Padecer... Tenha Pena, Ao Menos Neste Momento, Eu Quero Me Olhar e Me Reconhecer!!! Aplausos Poéticos A Teus Lindos Versos e Teu Mar Correndo Para As Areias, Querendo Entrar Em Minhas Veias!!! Bjão No Coração!!! Pra Ti, Mais e Mais Inspiração!!! Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 05/07/2011
Alterado em 08/07/2011 |