Náufragos do Amor
Submersa a esperança na escuridão do medo Sobram tristeza e agonia para as almas aflitas Vidas sem nexo, navegantes perdidas do amor Pobres náufragos ignorados nas valas da dor Clamores lançados no infinito ecoam na noite Inúteis súplicas em busca do necessário alento Entediados leitos vazios de lágrimas molhados Descarte dos prematuros sonhos derrotados Sussurram nas janelas o som das folhas mortas Apagam-se as estrelas diante das frias trevas Infindáveis madrugadas onde a dor faz morada Densos pesadelos multiplicadores da melancolia Mesclam-se no pranto em silêncio derramado Desbotados retratos dos amores derrotados (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 30/07/2011
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