As Almas Em Desalento
As almas em desalento Confundem os sentimentos Cobrem de carinhos as amizades Perdem-se na busca da felicidade As almas em desalento Vagam melancólicas e tristes Buscam nos estreitos da existência Extrair o árduo amor na essência As almas e desalento Seguem perdidas rumo ao nada Vestem a eterna máscara da alegria No peito amargam a nostalgia As almas em desalento Contentam-se com muito pouco Um aceno, um abraço Um riso ainda que forçado As almas em desalento Querem desesperadamente viver Num mundo onde prevalece o ter No escuro do medo tentam sobreviver As almas em desalento Navegam solitárias no mar de perdas Onde as lágrimas da solidão transbordam Desde o momento em que acordam As almas em desalento Buscam a claridade do amor ausente Mil velas diárias da esperança acendem Unicamente para clarear o afeto ausente. As almas em desalento... Desfilam... Enfileiradas... Perdidas... Rumo ao nada... ( Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 30/07/2011
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