Hortênsias
Os meus olhos marejaram Na angústia da tua partida Muitas lágrimas rolaram Com sabor de despedida Enxuguei do rosto o pranto Perdido nos desencantos Vi a queda de mil sonhos Descobri um ser tristonho Percorri do passado as ruas Esquinas, despenhadeiros O que um dia foi felicidade Despencou-se por inteiro Soterrada entre espinhos Reencontrei a esperança Pedi forças ao Pai eterno Para tirá-la do inferno. Poucas luas se passaram Por Deus sei que fui ouvida Hoje no jardim da existência Florescem lindas hortênsias (Ana Stoppa) Agradeço a interação do querido Mestre Miguel Jacó
08/08/2011 11:10 - Miguel Jacó
Adubastes com esperanças,
E este jardim particular, E logo veio a bonança, De um prazer a desfrutar. Passamos por tempo ruim, Dizem ser o merecimento, Mas tudo aqui tem fim, Depois vem o novo alento. Somos frutos do acaso, Aqui nada nos pertence, Cada flor tem o seu vaso, E vida se faz mais densa. Sempre ao nos conformar, Com a parte que nos toca, Fica mais fácil nos amar, Quando a razão nos invoca. Bom dia Ana, seus versos ficaram perfeitos narrando esta cena de intensas reflexões pela qual passa a sua personagem, parabéns pelas suas eximias trovas, eu te desejo uma excelente semana.MJ Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 08/08/2011
Alterado em 09/08/2011 |