Sonho Do Poeta
Sonhou o pobre poeta De um dia seria feliz Escrevia lindas rimas Esmeradas obras primas Versejava para as noites Rebordadas de estrelas Para todas as fases da lua Para as madrugadas nuas Cantava mil sonhos Os encantos das paixões O amor a batia em seu peito Não via os sonhos desfeitos Cantava os oceanos Navegava na alegria O seu porto era a magia Desenhado nas poesias Cantava o rei sol A tristeza era quimera Aplaudia a primavera Florida de bem querer Das esmeradas rimas O amor se debandou Perdeu da vida o encanto Hoje só verseja o pranto. (Ana Stoppa) Agradeço a interação da querida Poetisa Glorinha:
09/08/2011 15:35 - Glorinha
Cantou e as encontrou
Agradeço ao Mestre Miguel Jacóas rimas esmeradas e em seus versos colocou os encantos das madrugadas. (Glorinha) . a divina interação
Tentando se consolar,
Este poeta sonhador, eixou de lado o amor, E fez um vôo bucólico. Narrou a mata fachada, Recheada de palmeiras, E a linda passarada, Cantando bem altaneira. Falou lá das sete quedas, Do famoso véu das noivas, Das trilhas que enveredam, As matas ditas afoitas. Retratou o tatu bola, Narrou o peba caipira, O veado da floresta, E as danças do catira. Atalhou de todo jeito, Mas o peito só doía, E então não teve jeito, Partiu pra filosofia. Descobriu que o amor, É benévolo mas judia, Que tem causado mais dor, Do que antes se previa. E agora fica calado, Com o pranto represado, Aguardando o novo dia, Levando a vida vazia. Bom dia Ana Stoppa, seus versos ficaram perfeitos narrando esta cena de um poeta melancólico, parabéns pelas suas eximias trovas. MJ. Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 09/08/2011
Alterado em 12/08/2011 |