Ato Final
Rompe das tumbas rotos cadeados Libertam insanos vultos do passado Vorazes dominam as solitárias vidas Solapadas ante a esperança perdida Entre cruzes e terços, estreitas vias Resquícios de esquifes se amontoam Sobras e avareza desaguadas no nada Dos que não previam o fim da estrada Balançam as tristonhas quaresmeiras Espalham no campo santo mil pétalas Ritual diário guardado pela sentinela Procissões veladas, coroas enfileiradas Valas boquiabertas a espera dos corpos Embalagens ocas na mansão dos mortos (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 10/08/2011
Alterado em 29/10/2012 |