Desamor
Cansados vultos a vagar nas frias madrugadas Solitários pranteiam amores na noite perdidos Provam no viver indiferente o sal da desilusão Abnegados teimam existir distantes da paixão Almas sufocadas, lembranças que vem à tona Martírio rotineiro percorrido, doloroso vazio Desfile de máscaras carnavalescas no funeral Existências robóticas num mundo descomunal Perdidas as rotas onde o amor fazia passagem Angustiantes sobras do afeto compartilhado Resíduo das fúnebres coroas tons amarelados Densas trevas sem pena anulam o firmamento Impõem às tristes almas solitárias o sofrimento Tumbas reviradas de onde vertem os lamentos ( Ana Stoppa) Agradeço a interação da querida Poetisa Angélica Gouvea, que deu uma roupagem otimista à sua criação.
15/08/2011 09:30 - ANGELICA GOUVEA
AMOR
Alegres vultos a vagar nas quentes madrugadas Acompanhados vivem amores em noites de luar Sentem a magia do viver e o doce da paixão Saciados não sabem o que é solidão. Criaturas que vivem de boas lembranças Festejando e vivendo de esperanças Dando a face um semblante feliz Assim apagando as marcas, a cicatriz Encontram felizes pois nesta viagem A vida sorri com uma linda mensagem Levando amor, paz, vida em sua bagagem O sol se mostra no céu sorridente Transmite a alegria no coração A vida segue e todos seguem contentes. COM CARINHOANGELICA GOUVEA Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 15/08/2011
Alterado em 16/08/2011 |