Amor Eterno
Qual barco à deriva na imensidão do mar Assim navega minha alma por te amar Incrédula quanto a existência do porto Vaga incansável mergulhada nas dores Folhas murchas resquícios dos outonos Passarela amarelada dos mortos sonhos Pranto rotineiro tece o existir tristonho Inútil disfarçar o quanto viver é medonho Perdida entre os espinhos do abandono Recorro ao passado revivo os momentos Mesmo sabendo que jamais retornarão Sinto no peito amargurado pobre coração Nas longas madrugadas cenário de pranto No leito vazio molhado de densas lágrimas Recolho diariamente profundos lamentos Desde amor distanciado do esquecimento. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 28/09/2011
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