Teatro Surreal
Cravastes sem dó em meu peito Dardos ácidos do amor desfeito Ensaiastes a súbita debandada Estendestes o amor na calçada Desfalecido o afeto outrora vivo Pisoteastes sem pena a verdade Arquitetastes profundas farsas Sepultastes grande parte de mim Descubro-me na vala da ingratidão Envolta nos espinhos da desilusão Experimento fel, rotineira solidão Efêmero viver a impor-me máscaras Bijuterias fantasiadas de jóias raras Teatro surreal que a nada se compara. (Ana Stoppa, inspiração poética) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 29/09/2011
Alterado em 29/09/2011 |