Emoções Solitárias Deriva a alma, oceanos de intensa saudade Ressequidas fontes onde escoava felicidade Restam pedriscos de esperança decantada Estampam os lençóis o cinza da triste agonia Desejos insaciáveis impõem rotineiros delírios Busca eterna no passado a desvendar martírios Emoções solitárias tingem frias as madrugadas Rastros plangentes das buscas desesperadas (Ana Stoppa) Agradeço a preciosa interação do querido Mestre Miguel Jacó.
DORME UM CORPO.
Dorme um corpo e sua alma inda passeia, Busca longe os afagos nunca desejados, Mas mão encontra a sinergia que a clareia. Neste leito hoje ocupado em prol da vida, Repousastes grandes amantes despudorados, Que em suas copulas reproduziram suas crias. Escuras noites abrigam o breu dos desenganos. Mofam desejos, removem sonhos, desfazem planos. Boa noite Ana, seus versos ficaram perfeitos narrando esta cena melancólica pela a qual está passando a sua personagem, parabéns pelo seu instigante Indriso. Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 11/10/2011
Alterado em 26/01/2013 |