A Dança
No baile da solidão a canção é fria, a alma prova a agonia, os dias são de nostalgia,
mais ainda assim nasce a poesia. Já o baile da vida vez ou outra tropeçamos, caimos, levantamos abraçamos, sonhamos, acordamos. O aconchego demora a dor devora, a alma implora para a saudade o reviver das imagens, dos bons momentos, do amor etéreo que faz a vida mágica. Cerram-se as cortinas, adormece a bailarina. Voltamos para a dura sina, solidão em cada esquina, a total ausência de afeto rotina. (Ana Stoppa) Inspirado no comentário escrito para o grande poeta Naldo Martins no Poema " A Dança ". Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 11/10/2011
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