Despedida do Amor Entre coroas a falsidade deslavada Quatro velas que teimam emanar luz Repousa no esquife, nas mãos a cruz Trevas da mentira pobre alma seduz Tardio funeral emoções desbotadas Apressa-se a hora rumo a rasa cova Desprezo semeado no etéreo existir Recolhe muitos espinhos do padecer Pás de terra sepultam as lembranças Necessário desvencilhar do passado Cerrada a tumba no concreto armado Cantilena das carpideiras contratadas Rosários reluzentes sob o entardecer Nenhuma lágrima, prossegue o viver. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 12/10/2011
Alterado em 25/11/2012 |