Dálias Brancas Adornam as dálias brancas Branco semblante estático Abreviado doloroso trajeto De trilhar o árduo concreto Os segredos amalgamados Inúteis sonhos projetados Expostos no esquife branco Descortinados em prantos Tanto encanto desfigurado Dispersas as folhas outonais Sufocado o amor na agonia Ao sentir o peso da terra fria Frieza de um existir anulado Divorciado do afeto necessário Provados os muitos espinhos No imposto caminhar sozinho. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 13/10/2011
Alterado em 13/10/2011 |