Não Se Deleta a Vida
Rolam as lágrimas cansadas Sabor de arrependimento Decepções e desenganos O ruir de todos os planos Se pudesses voltarias Para o teu porto seguro Entediado hoje lamentas Vives na dor da tormenta Quando a saudade faz ronda Nas mentiras de teu mundo Recordas em meio ao pranto Que provou da vida o encanto Percebestes tardiamente Que os escritos da vida Não se suprem com ilusão Tampouco com a falsa paixão As lembranças te maltratam Fazem presença ostensiva De forma clara enxergastes Que não se deleta a vida. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 02/11/2011
Alterado em 02/11/2011 |