Cravejado de Espinhos
C ravejado de Espinhos R elegado ao abandono A inda assim reina o sonho V itrificado no nada E xcluído do amanhã J orra lágrimas infindas A dormece na saudade D issimula a realidade O nde o pranto faz morada D evaneios em tons cinza E molduram a escura estrada E spreita as treva do medo S egredos trancados na alma P reenche com o riso falso I gnora a dor do cansaço N avega nas águas das perdas H oras estáticas entediantes O scila, vegeta, ignora S olidâo que lhe apavora. Ana Stoppa Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 12/11/2011
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