Sedentos Sonhos de vez desintegrados Sem cortejo, prece ou beijos Manhãs tristonhas de outono Vigiam amargurado abandono Sepultada sem pena a alegria Massacre impiedoso da magia Descem as cortinas do medo Almas torturadas em segredo Ressecadas as floreiras do amor Mortas as árvores da esperança Agoniza emudecida a claridade Correntes cerceiam a liberdade Indefesas morrem as borboletas Passarada cala melodiosos cantos Estatelada jaz no solo a felicidade Máscaras ocultam a fria realidade Tétrico cenário aninha os corações Órfãos perdidos da suave ternura Aprisionados nos corpos robóticos Tristes vidas arrastadas à loucura. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 30/11/2011
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