Corações Sufocados
Nas horas paradas no nada Almas tristonhas fazem versos Tecem sonhos de esperança Amargo mar de lembranças Ouvem a voz da madrugada Que fala no fundo das almas Silencioso jorra o pranto Da fonte dos desencantos Vidas envoltas em nostalgia Imploram o calor de um afago Desejam aplacar a agonia Que nasce das paredes frias Nesta dor tão recorrente Atravessam as madrugadas Nos versos mal rabiscados Por seus corações sufocados. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 09/12/2011
Alterado em 09/12/2011 |