Mimo recebido do Querido Poeta Rávius Rumi
Receba como presente de final de ano, com alegria de ter te conhecido, cravejado de carinhos, este simples soneto.
Soneto inspirado na frase de Ana Marina Stoppa em email: “...tens a alma de poeta e bem sabes que nos poemas não raras vezes carregamos nas mãos um imenso ramalhete de perfumadas rosas, quando na realidade nossa alma está cravejada de espinhos”
Alma de um poeta apaixonado
(Rávius Rumi) Nas mãos que sagram, trago amor Estas flores lindas para te ofertar, Inda que no imo escondido na dor Haja sempre, espinhos a guardar.
Deixo-te anjo aos pés a serpente Já exaurida dela todo o veneno, Para teu caminhar imprudente, No paraíso, sejas seguro e pleno.
Não te importes, ao brilho fosco A se estender na palidez do rosto Se, jaz meu amor se faz professo.
Dou-te amando, minha própria vida Se morto inda te fará a alma aludida Imortal, nas rimas de meus versos.
Dou-te Ana, como assinatura, em concordância à sua sensível e intocável alma de poeta, donde tu arrancaste tão dolorida e real frase, este meus simples versos que a ti transcrevo.
Um Grande beijo no seu coração!
Rávius, sou imensamente grata por sua amizade, por sua visita aos meus escritos, por seus sempre amáveis e construtivos comentários deixados em minha singela página de aprendiz. Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 29/12/2011
Alterado em 30/12/2011 |