Melancolia
Conto as contas imaginárias De um rosário da realidade Morada da eterna saudade Nas preces que faz a alma Nas partidas acorrentada De um existir desvairado Rompem fios da esperança Caem todas as pipas do céu Descortinam-se mausoléus Perdidas estão as contas Dos pesadelos incontáveis Na melancolia da afronta. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 31/12/2011
|