Alegria
As pedras da violência Inúteis armas sem vida Tem um lugar para ficar Nas profundezas do mar Os amores inacabados Vestidos de cinza fosco Bem acomodados ficam Arquivados no descaso As lágrimas da ingratidão As lanças no coração Dores do triste abandono Sepulte-as no outono Vale a pensa cultivar O riso claro e franco Que distancia o pranto Aproximando o encanto Vida que corre apressada Sem direito a retorno Por isso mesmo é magia Serenidade e alegria. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 03/02/2012
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