Rosas da Benevolência Empreste-me realidade O manto sereno e puro Tecido na cor da alegria Para aplacar a agonia Traga-me o linho branco Para secar este pranto Que teima a face molhar Preciso a paz encontrar Quero um ombro amigo Sem pressa de ir embora Para amparar minha alma Que necessita da calma Mostre-me onde encontrar As flores da sinceridade Os jardins da compaixão A luz da grande verdade Não posso colher espinhos Nos caminhos ontem amenos Onde semeei com paciência As rosas da benevolência Mostre-me que a paz existe Que os sonhos podem mudar Que a dor é passageira Que vale a pena se amar. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 09/02/2012
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