Última Tábua ( As noites jamais serão capazes de impedir o surgir de um novo dia). (Ana Stoppa) Náufrago do amor perdido Distante do porto da paz Prova a dor desesperado Esvazia o amor sonhado Agarrado na esperança Procura o fim das mágoas No porto da última tábua Sob o luto das lembranças Emaranhado de lágrimas Abafado no riso plástico Desespero velado se faz Vida etérea que se desfaz Busca assim nesta agonia Um amor que valha a pena Epílogo do tristonho dilema Em busca de mil teoremas Imprescindível esperança Veste o existir compulsório No vale eterno de mágoas Náufrago em busca da tábua Entre o pranto e a nostalgia Solidão que trama a agonia Bebe o fel de muitas mágoas Agarrado à última das tábuas. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 20/02/2012
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