Amor Restrito Trapos de sonhos espalhados Empalham a pobre esperança Exausta de medo e trapaças Escura existência que passa Passados mil passos inseguros Entre escuras vias esburacadas Remetem os planos para o nada Estilhaçam a ilusão na calçadas Adormecem as foscas estrelas Descortinam cinzas doloridas Poeiras do passado, mil feridas Espinhosa estrada chamada vida Lida incerta rumo ao infinito Ecos distantes de tantos gritos Buscam abraços descontraídos Neste existir de amor restrito. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 26/02/2012
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