Paisagismo do Amor Desta singular existência levarás somente o amor Que a tua alma desprendida um dia soube semear Tesouros e outros bens materiais, ficarão à revelia Desperte enquanto há tempo, se poupe das agonias Ainda que queiras esquecer, saibas o tempo escoa E quando menos perceberes, verás que a vida voa Não esperes o desespero para enxergar a verdade Sabedoria descortina quem pratica a fraternidade Fato é que tudo passa neste viver entre as massas E o amor superficial restringe-se ao tosco metal Aporte teu coração no cais do amor e da bondade Distribua desmedido o pão, o afeto e a caridade Porque ainda que neguem, tudo aqui é passagem Atente que nada valem os tesouros armazenados A alma não os comporta quando cerrar as portas Repense enquanto há tempo, e flores na paisagem. (Ana Stoppa) Obrigada querida Poetisa Esther Ribeiro Gomes pela bela interação:
Belíssimos versos que só poderiam ser emanados de uma alma iluminada como a sua, querida Ana!
'Da nossa curta existência, nada levaremos na bagagem... Apenas o bem que aqui fizemos nos acompanhará na longa viagem! O amor que espalhamos, as amizades que cultivamos, nossa dignidade e honestidade, são o maior legado que deixamos!' Beijo no seu coração, Esther Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 27/02/2012
Alterado em 16/06/2012 |