Lenta Agonia
Nas contas de seu rosário Pérolas contidas no ontem Relicário das lembranças Degradadas contas negras Descorados muitos sonhos Abre em leque a nostalgia Ausência das perspectivas Sal das perdas, fria deriva Cortejo sem velas ou flores Empurra o coração perdido Em busca do pouco alento Que amenize o sofrimento Pérolas perdidas nas noites Açoite que a alma maltrata Quando a esperança sufoca As dores que o ser arrebata. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/03/2012
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