Nas Asas Da Poesia Abram alas para o amor, Reverenciem a poesia Que venha a luz da alegria! Quero palco e não plateia! Quero da essência o lume Cansei do tosco perfume Abram alas para a vida Chega de mágica sofrida De amor esbagaçado De fingir felicidade De aceitar sempre calado A bandeira da infidelidade Mais pensando bem poetas Esta é a chave secreta Por mais que pintem o trem Impera desde Matusalém O ditado realista Escrito pela normalista Que era a última da lista E por isso muito aflita Dizia para os quatro cantos Que ninguém é de ninguém Almas livres dos entraves Gols certeiros nas traves Alegorias, alegria, fantasia! Chega de choro! Que venha o amor! Nas asas da poesia! (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 16/03/2012
Alterado em 11/02/2013 |