Almas Acorrentadas Almas que sangram diante dos amores subtraídos Acorrentadas no ontem das dolorosas lembranças Vidas usurpadas à deriva no porto das esperanças Almas despojadas de carinho, atenção e ternura Caminhantes mudas nas tristes vias da amargura Empurradas compulsoriamente à dor da clausura Almas sufocadas na ferrenha armadura da agonia Presas de o efêmero existir onde o amor é utopia. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 25/03/2012
Alterado em 26/03/2012 |