Saudade Plangente Hoje me peguei a pensar Onde é que se escondeu A felicidade que eu tinha E o sorriso que foi meu Assim percorro o passado Estradas de relva molhada Flores da branca harmonia Celeiro de amor e alegria Ouço no imaginário distante As brincadeiras das crianças Os passos dos antepassados Nos rosários das lembranças Como em um filme agradável Desfilam na eterna saudade Os rostos dos que se foram Para a mansão da eternidade As lágrimas fazem nascente Alma neste pranto inundado Que busca na insana utopia Pulsar novamente o existir Apaga-se as etéreas chamas Quando a realidade mostra A dor da amarga melancolia Do que foi felicidade um dia. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 01/04/2012
Alterado em 02/04/2012 |