LAMENTAÇÃO
Mãe querida, do teu ventre me geri, e dali retirei o meu sustento em teu seio encontrei o meu alento e a natureza compôs meu acalanto! Tua fauna, tua flora, mares e rios, antes belos, imponentes e sadios jazem agora poluídos e sem brios. Hoje em prantos, vejo teu sofrimento grande é a dor que te causei, e eu lamento. Sofro contigo Mãe querida, as chagas que te abri, ao longo de minha lida. E ao inspirar a morte , para expirar a vida generosa a mãe Terra me acolhe novamente, em seu ventre me abriga. É um prazer enorme cirandar com você Ana. Abraços em todos os cirandeiros. Saúde paz.
PRESERVANDO
Levantemos a bandeira, que há de brilhar altaneira, para defender esta Terra envolta em lutas em guerras, mergulhada em tristeza, já que seus filhos diletos não demonstram seu afeto: esqueceram a Natureza. Vamos, pois, juntar as mãos e, também, os corações, pois se quero eu consigo preservar o ambiente que dá pão, que dá o trigo, em benefício da gente, pra que a terra dadivosa, dê seus frutos, generosa, nos acolha, seja o abrigo. abrçs.
27/04/2012 05:03 - Nina Costa
Ana, não sei porque, eu não estava conseguindo criar nada para participar dessa linda ciranda, só hoje consegui, espero que você ainda aceite, amiga! Lá vais:
O Verbo e a Terra No princípio era o verbo E o verbo era DEUS Se deitava sublime sobre a face da Terra Fecundando suas vossorocas e crateras Com o extremo poder. Verbo de DEUS Que marejou sobre a crosta seca, que despertou do sono teus continentes, Que despontou no teu céu olhos de estrelas Gerou em teu ventre a semente e os mananciais No princípio era o verbo que se fez mais Células Organismos Tecidos Animais: Mastodontes,mamutes, dinossauros,tiranorex. Tu, singela passeando no universo Aquecendo e resfriando e expandindo Brincando de crescer, evoluindo. Me pariu do teu pó e eu existi E o verbo me deu vida aqui Nessa nave que é mãe, Planeta Terra E hoje os seus filhos, (irmãos). vivem em guerra, Derrubando suas árvores, mamãe Terra Destruindo tuas fontes naturais Exterminando espécies de animais Para eles Tanto fez ou tanto faz! Ninguém lembra que o bem à Natureza é também o bem de nossa natureza Pois que pó desse chão, filhos da Terra Se aos poucos Ela morre Não tem jeito Certamente também morremos nós. Beijos!!! Nina Costa
27/04/2012 22:16 - Neusa Staut
Oh! Céu coberto de cinzas
Das matas que estão morrendo Os homens não tomam consciência Do mal que ao mundo estão fazendo! Acabam com rios e florestas Desmatam sem dó nem piedade O planeta está morrendo Esta é uma triste realidade! Não há mais estação definida Tudo está se misturando Quando é inverno está quente E no verão está esfriando No outono ainda tem flores É a primavera adiando! As cidades estão sendo alagadas Levando carros, casas e gente As chuvas são tempestades Que transformam tudo em enchente! O mundo está de cabeça pra baixo E ninguém se importa com isso Estão matando nossa bela natureza E ninguém assume nenhum compromisso! Dá muita tristeza ver Tanta desgraça todo dia É a natureza dando seu troco A este mundo repleto de covardia! Neusa Staut Recebido Via E Mail 27.04.2012 Poeta Facuri NOSTRAFICUS Mar e sal Dum azul cristal Ladeiam uma esfera, Em verde campal... Desta TERRA, Que tanto se espera, Paz e não à Guerra, Os bichos se escondem, Por causa do homem-animal! O último a chegar por aqui; Cultivando um fosso profundo, Tão limitado por existir, Arrogante e coitado; Agindo como se fosse o dono do mundo! Mas, não tardará uma noite, Enunciativa do amanhecer, Ocorrerá seu arrepender; Pois a NATUREZA-MOR, De adormecida como está, Avassaladora ficará; Vindo a surpreender... O insólito está ocorrendo... O planeta está gemendo... Oportuno será, Não ver para crer! Melhor solver...
Clama a mãe natureza
Dos filhos a compaixão Em toda a sua realeza Ve tanta desolação.
27/04/2012 22:29 - REGINA PESSOA
Custei mas cheguei amiga ainda bem que em tempo de poder participar desta maravilhosa ciranda em prol da nossa mãe natureza
PLANETA EM METAMORFOSE A mãe natureza se manifesta Dos seus olhos jorram chuvas torrenciais De sua boca sopram ventos mortais O seu peito se contorce Desgraças de sul a norte Mas ninguém se compadece Um planeta outrora exuberante Agora jaz agonizante. otimo findi querida, bjs de luz
28/04/2012 11:17 - Eterna Zetética
Olá, Ana, estou aqui para cirandar rs!
Envio-lhe o texto que me sugeriu: D.ar as mãos e sorrir I. rmãos em união A. consciência fica transparente D.iante da proteção ambiental que prevalece A. biodiversidade aparece T.artaruga marinha, golfinho, onça pintada, mico-leão dourado E.xtinção? Não pode ser R.ara a beleza natural, devemos proteger R.ecursos não-renováveis, principalmente A. mãe Terra agradece! Beijos com carinho.
29/04/2012 08:57 - Vera Feliz
Ana ..com o maior prazer ,uma singela poesia para sua Ciranda.obrigada pelo convite.
Beijos Felizes. "S.O.S- TERRA" Salve a Terra...Salve o Planea Frases que tentam conscientizar Os que tem o poder da caneta Os que querem melhor respirar Preservar o que temos é cuidar Do que não está de todo perdido Plantar árvores.em lugar de cortar é da Natureza o silente pedido Manter limpa as águas dos rios Com certeza o maior dos desafios Pois sem água não dá para viver O homem não cuidar do que tem Vai saber no futuro...mais além Que dinheiro não serve pra comer.
À MINHA MÃE NATUREZA
Minha mãe, minha bela natureza Sinto tanta alegria com o que me dá Com a água, os pássaros, com Iemanjá A terra fértil onde espalha sua grandeza Nós seres humanos pecamos com dolo Extraindo as pedras, o petróleo, a madeira Fomos inconsequentes, de toda a maneira. Devastamos as matas, que sustentam o solo Sujamos os rios e mares não os respeitamos Nosso esgoto imundo neles despejamos Sem pensar que o planeta é um todo só Agora essa força que a Natureza possui Devolve para nós tudo o que polui Recebemos com juros e também sem dó! Ana, recebi seu convite e aqui estou. Amo demais a natureza.. esprero que ainda dê tempo de consertarmos os estragos que fizemos. e ela não jogue sobre nós a sua fúria. Somos pequenos demais! e não sabemos! Abraços! Adria.
30/04/2012 10:24 - Chagoso
Santo Antonio: O fim anunciado.
Já disseram que nada te mudaria, a não ser o tempo. Também disseram que tua beleza por si, seria imaculável. Que protegida dos males ninguem ousaria te afrontar; Que as verdes leis te perpetuariam por gerações sem fim. E serias um tributo à tua própria beleza dadivosa. Alguns te dedicaram a vida, outros deixaram-na contigo. Ignorando tua soberba força, outros ainda te desafiaram. Nenhum, contudo, logrou exito, oh perene jato A despeito daqueles que em ti buscaram a propria sobrevivência, Muitos buscaram apenas o próprio desenlace. Tua integridade sob ameaça desnuda o paradigma. Tuas colossais rochas, tão gigantes, amargam o porvir; Tua própria existência tremula por tênue fio. Teus defensores, inóquos degladeiam vãs batalhas, pois Tua força, teu explendor serão abrutamente abduzidos. Órfãos, teus humanos filhos, choram teu fim. Teu pai não sabe, perderá a ti e a seus outros áquaticos filhos que de mui perto assistem teu colossal definhar No eterno descanso, te contemplam... Vinde, oh algozes "defensores do bem" vinde e mostrai vossa mesquinha coragem/ Selvagem e avassaladora tormenta do bem Usa tua propria força para te defender. Mas como, se é justamente ela o que querem. Somos Aquiles apos o feito, somos destemidos e degradados, Mas traidores pioneiros, que muito longe do nascente Abafam seus gritos... insanos pioneiros. Sem ti, tua maior irmã sucumbirá submersa, ainda que imaculada... mas inoculada... Sem ti teus órfãos seguirão em diáspora Sem rumo ou destino... Sem ti, oh bela cobiçada, amargarei meus versos! Chagoso,2005;Poema incompleto: Os algozes destrutores foram mais ágeis com seus tratores que este aprendiz de poeta com seu escrevinhar...
30/04/2012 19:49 - Christiano Nunes
OLHANDO A NATUREZA
Olho para longe e vejo o horizonte Fico tempo parado a contemplar Lindos sons dos pássaros a escutar E bem lá distante a avistar os montes. Os verdes campos é uma beleza Que o Grande Arquiteto para nós criou Um belíssimo quadro Ele pintou E deu-nos de presente a natureza.
30/04/2012 23:23 - MAURICIO DE AZEVEDO
ABRO A BOCA, UM RIO DÁ O SEU ÚLTIMO SUSPIRO
SIGO, CAMBALEANTE, LEVANDO O MAPA MUNDI MORTO SÃO TORTOS OS LIMITES ,SÃO PROFANAS AS QUILHAS DAS AVES CONDENANDO A MORTE, O SUPREMO SILENCIO DO CÉU. ARQUEIO A MALA ABERTA PARA QUE DELA SALTE A TERRA VIVA, DESPERTA, MINHA E CUBRA-SE DE SOL TERRA ABENÇOADA, RICA SUPERFICIE DE MINAS SAGRADAS E CASTAS. NO CLARÃO ILIMITADO DA MINHA ALMA AS PALMAS, AS MATAS, AS ROTAS; TUDO SÃO CASOS SÉRIOS E ABRAÇOS DESVIOS, AVISO DE QUE ESTOU TE PERDENDO. MORRENDO ESTÁS LONGE DOS MEUS BRAÇOS. CONDENADO ESTOU AO DEGREDO. SÃO TANTAS AS NATUREZAS MORTAS. PARABÉNS ANA STOPPA, AMIGA E POETISA NOBRE POR MAIS ESTA CIRANDDA ENCANTADORA....PRETENDO LER-TE MAIS...VOLTO AMANHÃ. ABRAÇOS.
01/05/2012 11:43 - Maria Barros
QUE SE HAJA AMOR
(Maria Barros) Dentre as belezas que obram esse infinito és tu Terra, que guardas a essência da criação e nem se veem nesse universo, mais linda perfeição! Mas o seu coração de mãe, esse amor tão bonito, tem chorado todas as mazelas de amargo conflito! E estando ferida, um dia, à sua criação, não mais Susterão! Muito feliz em participar dessa Ciranda! Que o mundo possa entender a necessidade do respeito à vida... Um abração.
"Ah, se fôssemos suficientemente sensíveis,
nossos corações certamente doeriam sempre que atentássemos contra a natureza; feríssemos a terra; envenenássemos águas e atmosfera; destruíssemos flora e fauna; tratássemos com crueldade e desrespeito seres vivos indefesos; ignorássemos as bênçãos e os dons de Deus"! Amiga poetisa Ana Stoppa, parabéns pela iniciativa! A ciranda ficou riquíssima com todas essas belíssimas participações! - Abraços, e boa-noite.
MÃE TERRA(Ciranda Ana Stoppa)
O som do vento na estepe No equador pula o serelepe A beluga branca no marIguanas no sol a se amar Somos pelos e penas Josés e Madalenas Somos filhos do Planeta Assim também é a borboleta Tenho um microcosmo em mim Em cada canto um universo sem fim Ela é a mãe caprichosa Ela também é monstruosa Somos os filhos virais Que poluem, somos letais Matamos tudo a nossa volta Somos jovens com revolta Mãe Terra esta perdendo a paciência Assim já mostra toda a ciência Daqui a pouco ela explodirá A nós todos ela então matará Quem será seu novo filho querido? Se Deus já puniu seu filho como bandido E Jesus no templo perdeu a paciência Por que a Mãe ficará inerte a tanta violência. André Zanarella 07-05-2012
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 26/04/2012
Alterado em 11/06/2012 |