Batalha Perdida Quando contados os longos dias fez-se o tempo Carregando em seus braços de ferro os sonhos Inúteis gritos ecoam nas tristes madrugadas Sob o piar das estáticas corujas acinzentadas Clamores anônimos mesclados no desespero Flagelo de existências afundadas na nostalgia Agonia disfarçada nas máscaras da felicidade Sonhos perdidos na areia movediçada vaidade Pobres apelos ecoam na escuridão das almas Restos opacos das cinzas impregnam as vidas Atracados nos frios cais das batalhas perdidas Tênue luzes se revelam na timida esperança Passos delicados bailam a procura do amor Infindáveis toques anseiam a essência da flor (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 02/05/2012
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