Corações Partidos Perdem-se nas ruas do ontem Distorcidas imagens na retina Sobras de amores mal vividos Pesadelos que a dor desatina Tortuosos caminhos escuros Arrastam vidas desavisadas Ocultadas por entre os muros Angústia do vazio em apuros Entrega aleatória ao comodismo No cenário colorido de cinismo Onde os angustiantes prejuízos Se mostram em plásticos sorrisos Vidas escoadas nas valas do nada Chamas de fracas velas apagadas Corações partidos nas estradas Sinistro existir do afeto privado. (Ana Stoppa) Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 13/05/2012
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